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“A harmonia das cores, as luzes, o equilíbrio entre móveis e objetos, a própria decoração da sala de aula, tudo isso influenciará na sensibilidade estética das crianças, ao mesmo tempo em que permitirá que elas se apropriem dos objetos da cultura na qual estão inseridas”

(Maria da Graça Souza Horn)

Seria bom se o sol nos inspirasse ao ponto de criarmos o belo e o bom, porém, pensar o espaço como algo a ser belo e bom exige estética e criatividade, e para tanto, é necessário conhecimento, sensibilidade e reflexão.

Para que a escola se torne um ambiente desafiador e convidativo é preciso acreditar que o espaço não é algo natural, mas sim construído socialmente. Educadores e crianças constroem os ambientes a partir das relações que estabelecem entre si e com os objetos.

Tudo vai depender do como a instituição e o educador concebem a escola e a criança. Caso acreditem:

– Que as experiências sensoriais são fundamentais;

– Que não basta inserir a criança em um espaço organizado, mas que ela necessita interagir com esse espaço;

– Que é do ambiente que a criança retira possibilidades para sua ação;

Que o espaço deve promover a descentração do educador para incentivar as iniciativas infantis”. (Horn);

– E que é necessário pensar, planejar, observar, registrar e refletir sobre a organização dos espaços.

Os ambientes da escola com certeza proporcionarão inúmeras possibilidades de interações entre as crianças, potencializando o saber conviver, além de oferecer experiências com os materiais dispostos.

Os espaços planejados, a estética é contemplada e a criatividade aflorada com as experiências vividas nesses ambientes intencionalmente organizados.

O belo é alcançado com a sensibilidade estética e o bom oportunizado pela organização e exercício da criatividade, ações essas que alimentam a alma, pois mobilizam sensações, interações e percepções que trazem os sentimentos de bem estar, de alegria e de conivência.

Por Patrícia Bignardi
Coordenadora do Núcleo Pedagógico Uniepre
Fotos: Juliana Meneses

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