pintar-2As crianças nos ambientes escolares, constantemente, estão expostas a experiências com tintas para realizar pinturas em: papel; tecido; materiais não estruturados; ou,  até mesmo sobre a própria pele! Nossos alunos  apreciam muito os registros realizados por meio de pinturas, porém, as modalidades mais tradicionais permitem uma única marcação!

Planejamos com as crianças um momento especial  para que elas pudessem experimentar uma brincadeira diferente, utilizando a  tinta guache condicionada em saquinho plástico,  e também, o apoio da mesa de luz. Quando pensei nessa ideia de “pintar e não pintar”, imaginei a possibilidade de que eles  brincassem com a tinta e que pudessem observar o registro do movimento e a produção de diferentes formas e cores.

No início dessa vivência, observei que houve uma mistura de estranhamento com encantamento pelos alunos! Olhares atentos a cada movimento. As crianças passavam os dedos, batiam com as palmas das mãos sobre os plásticos que envolviam as tintas. As mãos e os dedos, a todo instante  eram observados por elas, com o propósito de verificar as marcas produzidas pelo movimento e pela mistura das cores.

Nessa experiência, percebi como o inusitado causa reações bacanas no olhar infantil, pela expressão de curiosidade ao perceberem as transformações das formas e das cores, e, também o realce que a luz da mesa produziu em cada imagem.

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Por: Professora Liliane Alcantara
Unidade Zoetis

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